domingo, 24 de abril de 2011
Sem título
sábado, 16 de abril de 2011
Quando se gosta do que se faz...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
E o atendimento?
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Argumentação sobre os recentes acontecimentos
Criei esse blog com o objetivo de "dizer" aquilo que não posso postar facilmente nas redes sociais sem ser criticada e censurada.
Como todo ser humano, eu não costumo receber de forma positiva criticas negativas a respeito de minhas opiniões.
Enfim...
O que está hoje, desde a data de ontem, nos jornais e revistas de todo país, consiste no caso de um rapaz, de 24 anos que entrou em um colégio de ensino primário, em Realengo-Rio de Janeiro e simplesmente assassinou 13 crianças e deixou muitas feridas. Fato este que deixou a população totalmente chocada com a frieza e racionalidade do sujeito.
Porém, pude observar de diversos alunos do curso de psicologia uma indignação sem nexo, já que o que nos é ensinado sobre o estudo da PSICOLOGIA é exatamente isso, uma analise do comportamento humano perante a sociedade.
Não consegui entender essa argumentação desnecessária sobre o recente acontecimento na visão de graduandos de psicologia. Ok, sei que foi brutal, sei que ninguém esperava e que como disse nosso digníssimo prefeito: o sujeito vem a ser considerado um "animal".
Mas acredito também que ele possuía uma doença psicológica, que ele ja vinha sofrendo isso há bastante tempo e que ninguém havia percebido (mas como?)
Pelo que venho observado, o "assassino", como vem sendo tratado, era adotado, a mãe biológica sofria de esquizofrenia (e morreu) e não tinha nenhum parente próximo e / ou amigos. Isso é normal?
Como um sujeito, rejeitado pela sociedade, vem a ser normal?
Acredito que o ser humano é capaz de diversas coisas, é ambivalente, mas como pode alguém planejar o assassinato de crianças indefesas friamente sem ter nenhum distúrbio psicológico, e ser considerado um assassino perverso.
E a história desse sujeito, e tudo que ele passou? Como podemos julgar os atos dele? Será que isso não foi o reflexo da exclusão na qual nós vivemos.
"Ah, ele era retraído, calmo". E é normal, as pessoas serem assim a maior parte do tempo? Sobreviverem sem nenhuma interação social?
Creio que as pessoas são leigas quando se trata de identificar doenças mentais, mas rotular as pessoas assim? Sem uma analise prévia?Chamá-las de "animais"? Temos o conceito de que animais são irracionais, um ser humano que planeja de forma concreta um acontecimento desse não é irracional (há então uma contradição, ai).
Não estou em defesa, mas é necessário um conhecimento maior da sociedade na identificação simples de doentes mentais. Autismo também é uma doença difícil de ser diagnosticada, mas é importante o reconhecimento primário para um tratamento correto. E isso não está relacionado a classe social ou a grau de escolaridade, mas sim, a conscientização por parte da saúde, governo e meios sociais sobre essas doenças e onde e/ou quem sem deve encaminhar o sujeito a partir de sua identificação.
Muito obrigada a quem leu, até o fim, prévia da minha revolta. Ainda tenho muito do que criticar (sobre diversos assuntos).
Abraços!