domingo, 11 de dezembro de 2011

Já passou da hora de seguir em frente

Talvez isso seja um ponto negativo do homem, se assim pode se dizer. Ou melhor, de alguns seres humanos.
Insistência.
Insistir em pessoas, planos.
Seja insistir em amizades, amores impossiveis ou em ter uma mansão em Hollywood.
Algumas pessoas passam por cima de outras pessoas por querer muito alguma coisa. Isso não é nada legal.
Essa "competitividade" vai desde o mercado de trabalho, até empurrar a mulher ao lado para conseguir o unico lugar no ônibus. Patetico, mas real.
As vezes, você resolve insistir em uma amizade, que na verdade, é amizade apenas por uma das partes.
A insistência pra mim, parte do entendimento de falta de reciprocidade.
Não é reciproco. Seja por um grupo, ou por uma unica pessoa.
E aí, você insiste: Vai que eles gostem de mim. Vai que ele goste de mim. Vai que ela mude. Vai que não seja tão impossível assim.
Temos que ter sempre um pensamento positivo. E acreditar com fé (independente da sua) que vai dar certo.
Mas chega uma hora que cansa. Você precisa levar muita porrada  para se tocar que aquilo, aquela situação é inviavel. Seja naquele momento ou em qualquer outro.
Como minha mãe costuma dizer:" Você não entra na empresa como estagiário e no ano seguinte se torna gerente. Tudo tem seu tempo."
É dificil continuar insistindo em algo, que não segue em frente. Persistir em algo que não há resultado, e na maioria das vezes, lhe causa sofrimento e frustração.
É importante ser perseverante no que se realmente quer. Mas sem falsas expectativas. Sem falta de bom senso.

Insistir v.i. Perseverar em pedir ou dizer alguma coisa: insiste em ser recebido. Estender-se longamente: insistir num ponto.Obstinar-se, teimar, perseverar.

Enfim, chega uma hora que o melhor é seguir em frente. Deixar de ser teimosa, persistente. 
Pra mim, essa hora já passou. E agora eu vou de vez.

Beijos pra quem leu.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Deixa pra lá.

Ja perdi a conta de quantas vezes falei e escrevi a frase que se tornou título.
É tão mais facil "deixar pra lá", e se calar em certos momentos.
Sempre é mais fácil, sendo mais sincera.
Prefiro mil vezes me calar e engolir aquele gostinho amargo do orgulho ao me expor.
Tem situações nas quais esse falar ou não falar incomoda tanto, que se acaba chorando, ou tendo um sintoma psicosomatico: dor de garganta.
É, Freud explica. Mas não é histeria (Acredito com afinco). 

Creio que estou me expondo aqui, por ser quase um microfone em que hipoteticamente ninguem me ouve. Um microfone desligado, pode se considerar. 

Perto do meus 21, me sinto confusa. Muito confusa. Buscando satisfazer um desejo indecifravel.
E sem voz. Sem poder gritar e dizer o que penso. Tenho pensado demais. 

Peço desculpas aos meus amigos, mas mais uma vez prefiro me calar. E deixar subentendido. 

Beijos pra quem leu.